SORRISO –
Não esqueça de sorrir, meu amor… Será este sempre o magnum opus de quem vive… e no autêntico sorriso lançado, todas as flores brotam e todo jardim perfuma… e se aquebrantam todas as muralhas da resistência… e transfixa o alvo hipnotizado… e você chega ao coração…
Saiba, meu amor, que morre o mundo sem os sorrisos que centelham na escuridão e que haverão de brilhar
anos-luz daqui… pelas curvaturas de tempo-e-espaço… para o infinito…
Todo sorriso réplica em ondas de energia que nem a mais abissal das tristezas pode repelir… Sorrir, é compreender o poder singelo de existir, é encantar pela compleição mais suave da entrega… Deixa aqui, pelo seu sorriso, seu retrato infinito de amor…
Não negue ou tampouco omita seu brilho, mas deixe que seus lábios bem amoldados no teu rosto de Gioconda te revelem por todo o existir… é simples a tua força e rara a tua alma…
Já caminhei nos passos largos da juventude… já caminhei em passos curtos da maturidade… e por todo o tempo, jamais encontrei sorriso como o teu…
*Poesia para Sophia, minha filha amada…
Charles M. Phelan – Advogado e Professor