Subiu para 36 o número de mortes em decorrência da febre amarela em Minas Gerais desde dezembro de 2017. O número foi confirmado pelo subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde de Minas Gerais, Rodrigo Said, nesta terça-feira (30). Nenhuma das vítimas havia sido vacinada.

Ao todo, o estado tem registro de 81 casos confirmados de febre amarela. Destes 77 são homens e quatro mulheres. Ainda segundo Said, 66% das mortes estão registradas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A média de idade das pessoas infectadas é de 41 anos. Atualmente, o índice de letalidade da febre amarela no estado está em 44%.

Em janeiro de 2017, o número de mortes pela doença no estado, segundo a Secretaria de Saúde, era 40, contadas desde dezembro de 2016. À época, a secretaria tinha registro de 844 casos confirmados.

O governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em cinco áreas do estado, somando 162 municípios.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
Fonte: G1

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