Pessoas inspecionam nesta segunda-feira (24) área destruída pelo tsunami em Sumur, na Indonésia — Foto: Fauzy Chaniago/AP Photo
Pessoas inspecionam nesta segunda-feira (24) área destruída pelo tsunami em Sumur, na Indonésia — Foto: Fauzy Chaniago/AP Photo

O balanço de vítimas do tsunami que atingiu a Indonésia no último sábado subiu para 373 mortos e mais de 1.400 feridos, anunciou a Agência Nacional de Gestão de Desastres nesta segunda-feira (24). Outras 128 pessoas seguem desaparecidas. O tsunami foi provocado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa, que segundo a agência ainda está em erupção e pode provocar novos tsunamis.

O balanço anterior divulgado no domingo registrava 222 mortos e mais de 800 feridos.

Segundo Nugroho, mais de 600 construções, incluindo casas, hotéis e estabelecimentos comercias, e mais de 400 barcos ficaram danificados.

Milhares de soldados, policiais, funcionários do governo e voluntários estão trabalhando nas buscas de vítimas nas ilhas de Sumatra e Java.

Como nenhum tremor de terra foi registrado antes da chegada das ondas, as autoridades não tiveram tempo de transmitir um alerta e preparar a população.

O presidente indonésio Joko “Jokowi” Widodo expressou suas condolências e ordenou que as agências governamentais respondessem rapidamente ao desastre. A ONU se mostrou disposta a apoiar os esforços do governo, indicou o porta-voz de Antonio Guterres, secretário-geral da organização.

As autoridades indonésias chegaram a afirmar em um primeiro momento que não havia tsunami, e sim um aumento da maré, e pediram à população que não entrasse em pânico.

“Se houve um erro a princípio, lamentamos”, escreveu Nugroho mais tarde no Twitter.

As erupções vulcânicas submarinas, que são relativamente incomuns, podem provocar tsunamis pelo deslocamento repentino de água ou deslizamentos em encostas, de acordo com o Centro Internacional de Informação sobre Tsunamis.

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