Dezenas de petroleiros estão parados nas águas calmas e mornas do estreito de Hormuz, em frente à praia de Bandar Abbas, principal cidade no litoral sul do Irã.

Mar adentro, a 20 km da costa, encontram-se os navios maiores, motores desligados e âncoras estendidas.

A bordo de uma lancha de contrabandistas, a Folha e os jornais “New York Times” e “Washington Post” comprovaram que o tráfego de petroleiros iranianos está virtualmente paralisado por causa das últimas sanções internacionais contra Teerã.

 Samy Adghirni/Folhapress 
Navio petroleiro iraniano Neptune, ancorado no estreito de Hormuz
Navio petroleiro iraniano Neptune, ancorado no estreito de Hormuz

“Nunca vimos tantos navios parados por aqui”, diz Rostam, o contrabandista que pilota a veloz lancha sob um sol de chumbo. Quase todos flutuam com água batendo na parte de baixo do casco, sinal de que estão vazios, à espera de carregamento.

Mas o maior dos petroleiros, batizado de Neptune para despistar a origem iraniana, tem meio casco submerso, prova de que carrega no tanque dezenas de milhares de barris de óleo bruto.

O Neptune é um dos navios usados para estocar o petróleo que o Irã continua produzindo, mas não consegue vender devido às sanções.

Fonte:  Folha.com

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