O Sindicato dos Agentes Penitenciários do estado (Sindasp) solicitou, durante assembleia na última segunda-feira (16), que os agentes que estavam de folga voltassem ao trabalho para aturem nas unidades prisionais que estão em crise. Na última semana, vários presídios e Centros de Detenção Provisórios (CDPs) sofreram com uma onda de rebeliões. “Foram convocados não só para conter como também reforçar e dar segurança aos agentes que estão de serviço”, explica Vilma Batista, presidente do Sindasp.

A presidente do sindicato levou ao governo, durante coletiva realizada ontem (17), um oficio solicitando melhorias nas condições de trabalho e valorização profissional.  “Hoje no estado do Rio Grande do Norte, os gentes penitenciários, nós bancamos do nosso bolso desde o computador administrativo ao papel higiênico. Então um estado como esse, um sistema penitenciário como esse, não tem como funcionar”, reclama Vilma.

Além disso, ela cobra do governo a nomeação dos 35 agentes que foram aprovados em concurso realizado em 2010, e já passaram por todas as etapas do curso de formação, faltando apenas à nomeação. “Nós necessitamos de um novo concurso no futuro, nesse momento não há condições, mas um concurso até por que nossa atividade fim é exclusividade de estado. E seriam todos por concurso público”, afirma a presidente em entrevista ao Jornal 96.

Segundo dados do Sindasp, o sistema prisional do Rio Grande do Norte tem atualmente um número de 914 agentes penitenciários, mas apenas 870 estão na ativa. A quantidade ideal de agentes, pela população carcerária, seria de 1500.

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