Apesar da recessão econômica, as intenções de investimentos dos empresários para 2017 podem ser constatadas em pesquisa Investimento na Indústria, realizada pela FIERN junto a 69 empresas das indústrias extrativas e de transformação. Das empresas que tinham planos de investir em 2016, 47% informaram ter realizado seus investimentos como planejado, 35% realizaram apenas parcialmente, 10% adiaram para 2017 e 8% adiaram por tempo indeterminado ou cancelaram os investimentos planejados. O dado aponta que o setor já começa a apresentar melhoras.

Outro dado importante citado na pesquisa, é que, em média, 67% dos investimentos realizados em 2016 foram financiados com recursos próprios, enquanto a participação de recursos de terceiros ficou em 33%. Os bancos oficiais de desenvolvimento como o BNDES, Banco do Nordeste, entre outros, seguem como a principal fonte de recursos de terceiros. 24%, em média, dos investimentos de 2016, contra 26% do levantamento de 2015. Os recursos oriundos dos bancos comerciais públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica, etc), com 6% de participação, superaram os dos bancos comerciais privados (2%).

A capacidade produtiva não representa entrave ao crescimento industrial em 2017. Os resultados da Pesquisa Investimento na Indústria mostraram que 79% das empresas industriais potiguares declararam que sua capacidade produtiva atual está adequada ou mais do que adequada para atender à demanda prevista para 2017. 67% das indústrias consultadas declararam que pretendem investir em 2017. Um número bom, já que o percentual representa um recuo de apenas 3 pontos percentuais na comparação com a intenção de investir para 2016 e 11 pontos percentuais acima das intenções para 2015 ao final de 2014.

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