No Rio Grande do Norte, a exemplo do que ocorre no Brasil, não há falta de  médicos. O que se precisa é uma política pública que leve os profissionais para o interior, com boa remuneração e estrutura para o trabalho de atendimento condigno aos pacientes. Essa acertiva foi uma das conclusões apontadas após os debates dos representantes de vários segmentos do setor de saúde, na audiência pública realizada esta semana na Assembleia Legislativa, para discutir a valorização do médico em nosso estado.

Nessas discussões foram levantados problemas como a falta de cumprimento de acordos feitos com a categoria, o pagamento de honorários indignos e o abastecimento de medicamentos na rede hospitalar do estado. Segundo o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte, Álvaro Barros, “a saúde está doente, agonizante, precisando de remédio. Estamos atentos a proliferação de cursos médicos. O que de fato necessitamos é de uma política pública que assegure condições para o médico trabalhar condignamente no interior”. disse o representante da classe.

Também foi abordado o relacionamento entre os Planos de Saúde e os médicos, que muitas vezes são descredenciados sem que possam apresentar qualquer defesa. Além disso, foi enfocado também a grande defasagem no reajuste dos preços das consultas pagas aos profissionais, que resultam na inviabilidade de funcionamento dos consultórios, conforme constatação dos representantes do setor.

Da redação de Nelson Freire pra o Blog Ponto de Vista

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