Foi mantida para o dia 24 de setembro a votação do primeiro turno da reforma da Previdência, no plenário do Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, do Democratas, tentou antecipar a votação primeiro para esta semana. Em seguida, tentou antecipar para a semana que vem, mas a oposição não aceitou a mudança e foi mantido o prazo regimental de cinco sessões de debates.
Na última sessão, Alcolumbre afirmou que não há mais possibilidade de votar a PEC, Proposta de Emenda à Constituição, na próxima semana.
Como os debates só devem terminar na próxima quarta-feira, dia 18, na quinta, dia 19, o relator Tasso Jereissati apresentará o relatório final com inclusão ou não das emendas apresentadas no plenário. Com isso, a votação ficou mesmo para o dia 24 de setembro, daqui a duas semanas.
Uma das emendas apresentadas pelo senador Paulo Paim, do PT gaúcho, pede para suprimir a nova regra de cálculo do benefício. Atualmente, a aposentadoria é calculada como a média de 80% dos maiores salários. Pela reforma, o valor será a média de 100% das remunerações.
Nas discussões, o senador do Democratas do Mato Grosso Jayme Campos defendeu que a reforma trará o dinheiro que o governo precisa para investir em outras áreas.
Já a PEC paralela, que inclui os servidores de estados e municípios nas mudanças da aposentadoria, entre outras regras, só deve ser apreciada após a votação da PEC principal, segundo informou o relator Tasso Jereissati. A expectativa é de que a diferença entre as votações das propostas seja de 15 dias.
A PEC paralela, contudo, deve ainda passar pela análise da Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Brasil
