A taxa básica de juros (Selic), que já era a mais baixa da história em 8,5%, foi reduzida esta semana em mais 0,50 ponto percentual, para  8% ao ano. A decisão, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado de diretores do Banco Central, foi motivada pela economia fraca e a inflação menor no país.

Esta foi a oitava diminuição seguida da taxa, que serve de parâmetro para os juros da economia. A decisão confirmou a previsão da ampla maioria dos analistas financeiros, provocou queda nas taxas de juros em bancos federais e também deverá alterar o rendimento da caderneta de poupança. 

A queda da taxa básica deve manter a poupança como uma aplicação mais atrativa do que a maioria dos fundos de renda fixa, embora o rendimento vá cair. Com a nova redução da Selic, a poupança passará a ter um rendimento de 5,6% ao ano – antes era de 6,17%. Dessa forma, uma aplicação de R$ 1 mil vai render R$ 56/ano e não mais R$ 61,7.

De acordo com o governo e com analistas, a poupança segue como boa opção porque não tem incidência de Imposto de Renda e cobrança de taxas de administração. Segundo especialistas, a aplicação deve bater os fundos com taxa de administração superior a 1%.

Da redação de Nelson Freire para o Blog Ponto de Vista

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