Celulares, drogas e armas brancas também foram encontrados durante revista (Foto: Divulgação / Força Tarefa Penitenciária)

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte intensificou as ações de segurança nas unidades prisionais da Zona Norte de Natal na segunda-feira (20). A medida aconteceu após a transferência de 800 presos dos pavilhões 1, 2 e 3, que foram levados para o presídio Rogério Coutinho Madruga, chamado de pavilhão 5. As ações aconteceram na Cadeia Pública de Natal, no Complexo Penal João Chaves e nos Centros de Detenção Provisória do Potengi e da Zona Norte.

De acordo com o diretor da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), Zemilton Pinheiro da Silva, na Ala Feminina do Complexo Penal João Chaves foram encontrados dois celulares e espetos de ferro. Também foram encontrados fios e uma ‘teresa’ – espécie de corda feita de lençóis amarrados.

No último dia 7, o secretário de Justiça e da Cidadania, Wallber Virgolino, afirmou que os bloqueadores de celular voltariam a funcionar. Três das 11 torres foram danificadas durante as rebeliões que ocorreram em janeiro. Mas, até agora, continuam desligados.

Também nessa segunda em Alcaçuz, foi feita uma revista nos pavilhões esvaziados, que resultou na apreensão de duas armas de fogo, munições, aproximadamente 100 celulares e cerca de 700 armas brancas artesanais e drogas. Tudo isso apenas nos pavilhões 1 e 3, de acordo com agentes federais.

A transferência dos presos foi feita como parte do processo de reconstrução da maior penitenciária do Rio Grande do Norte, após rebeliões em janeiro, que deixaram pelo menos 26 presos mortos.

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