Betânia Ramalho explicou que quem não se apresentou, será demitido por abandono de emprego
Betânia Ramalho explicou que quem não se apresentou, será demitido por abandono de emprego

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) vai abrir processo administrativo contra 340 servidores que não compareceram à secretaria para explicar onde estão trabalhando. Ao final, os faltosos podem ser exonerados. O prazo para se apresentar no órgão foi encerrado ontem, dia 24. Dos 565 convocados pela SEEC, 225 servidores responderam à convocação e, mesmo assim, terão que explicar porque abandonaram o emprego.

Esta foi a segunda vez que a  Seec convocou servidores para identificar onde os mesmos estão trabalhando. Segundo cálculos da secretaria, a caça aos “servidores-fantasmas” deve gerar uma economia anual de quase R$ 3 milhões. A espécie de censo descobriu que boa parte dos servidores estavam em casa ou cedidos a outros órgãos, mas sem a devida formalização.

Através de uma portaria conjunta da SEEC e Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh) – publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 16 de julho –,  foi listado o nome de 565 servidores que tiveram uma semana para comprovarem o local de desempenho de suas atividades funcionais. A maioria – aproximadamente 70% – é de professores.

Quando houve a publicação, a titular da SEEC, Betânia Ramalho, afirmou que a demissão estava prevista. “Os que não fizerem isso serão demitidos por abandono de emprego, conforme a lei. Precisam trazer declaração do diretor da unidade onde estão lotados e será feita uma investigação”, destacou. Além dos 340 servidores que não compareceram até ontem, a SEEC possui 250 servidores que já respondem a processo de demissão por abandono de emprego.

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