Os motoristas que vão viajar no fim do ano precisam ter muita atenção nas estradas.

A operação é nos pontos mais perigosos das rodovias federais. Só em 2025, mais de 67 mil acidentes provocaram mais de 5 mil mortes no Brasil. Policiais rodoviários se concentraram na Dutra, uma das rodovias mais movimentadas do país, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Dois pontos entre Guarulhos e Arujá, na Grande São Paulo, estão no topo do ranking de acidentes.

As ações são de fiscalização, mas os agentes também orientam os motoristas com vídeos.

“Evitar estar olhando o celular enquanto dirige, não fazer uso de bebida alcoólica, evitar fazer ultrapassagens em locais inadequados, proibidos, e sempre usar o cinto de segurança”, diz Quezia Viana, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal.

 

A Polícia Rodoviária Federal mapeou, nas estradas do país, 118 pontos que foram considerados críticos por causa do número de acidentes. Um, na rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo à região Sul do Brasil, é mais um deles. É um trecho na saída da capital paulista, com grande movimento de veículos e muitas infrações de trânsito. Caminhões ocupam todas as pistas. Motoristas se arriscam em ultrapassagens pela direita e pelo acostamento.

A BR-101 é a que tem mais pontos com grande número de acidentes: 32. A BR-116 – da qual fazem parte a Dutra e a Régis Bittencourt – é a segunda na lista, com 17 pontos.

Os estados com mais trechos críticos são: Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. O pesquisador Paulo Resende diz que em sete anos os acidentes aumentaram 9% nas rodovias federais. As mortes cresceram mais: 21%.

“O tipo de combinação de infraestrutura curva, pista simples e alta velocidade à noite é o acidente, a combinação mais fatal que existe”, afirma Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral.

 

Em janeiro, o motorista Abel Ferreira de Lima dirigia um caminhão que capotou. Ele diz que foi salvo por ser cuidadoso:

“A gente estava com cinto de segurança e aí saímos ilesos. Eu sempre andei no limite, velocidade sempre controlada. Mas depois que eu capotei, fiquei bem mais consciente”.

Fonte: G1

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