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A assessoria de imprensa da Presidência da República anunciou ontem o nome do deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, como novo ministro da Cultura. Ele substitui Marcelo Calero, que pediu demissão. A justificativa para a saída de Calero foi “divergência com alguns membros do governo”. Segundo o Planalto, o presidente Michel Temer aceitou a demissão de Calero e convidou Freire para o cargo. Nomeado a secretário-executivo de Cultura em maio, no momento em que a área havia perdido o status de ministério, Marcelo Calero assumiu como ministro após protestos da classe artística quanto à extinção da pasta. Em maio, o MinC demitiu 81 funcionários em cargos comissionados. Em junho, durante uma entrevista o ministro chamou o protesto anti-impeachment realizado em Cannes pela equipe do filme “Aquarius” de “um pouco totalitário”. Foi criticado no meio cultural. Em julho, veio a segunda controvérsia, quando integrantes de movimentos sociais que já estavam ocupados em prédios do ministério, incluindo o Palácio Capanema, no Rio, foram levados a deixar o local. O agora ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse ao presidente Michel Temer em sua carta de demissão que deixa o cargo com “tranquilidade” e por razões pessoais.

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