O número representa pouco mais de 5% dos 167 municípios potiguares. A maioria dos processos ainda está em fase de recurso e segue sem decisão definitiva.
Todos os casos envolvem suspeita de abuso de poder político associada a outras irregularidades, como abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação, condutas vedadas e captação ilícita de sufrágio (compra de votos).
Em pelo menos dois casos, em Ouro Branco e Itaú, a Corte já determinou a cassação dos mandatos dos gestores, porém os gestores recorreram e aguardam julgamento de embargos.
Em Francisco Dantas, o tribunal reverteu a cassação, mas o caso será analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a admissão de recurso especial.
O julgamento mais recente é o de São Miguel do Gostoso, onde a sentença da primeira instância da Justiça determinou cassação da chapa ganhadora das eleições de 2024 por abuso de poder político, econômico e conduta vedada. Ainda cabe recurso ao TRE-RN.
Em fevereiro, o Ministério Público também pediu a cassação de mandato e inelegibilidade do prefeito de Natal. Essa ação foi suspensa temporariamente na primeira instância em outubro, para o juiz da primeira instância aguardar julgamento de pedidos feitos pelas defesas dos envolvidos ao TRE, para anular provas.
Esse processo não consta na lista do TRE-RN.
Fonte: G1RN
