O Rio Grande do Norte apresentou uma perda de 437 empregos formais no último mês de março, número que indica uma recuperação em relação às perdas ocorridas no mês anterior. Em fevereiro, o estado contou com um saldo de 3.570 postos de trabalho desligados. Apesar da aparente recuperação, em março o RN continua negativado, já que aconrteceram 11.621 demissões e 11.184 admissões.
As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Quando analisado o ano inteiro de 2018, 37.381 trabalhadores perderam seus empregos no estado, um saldo negativo de 4.635 empregos no acumulado.
Quem apresentou pior desempenho, quando comparadas as admissões com as demissões foi a agropecuária. Foram apenas 294 contratados, enquanto 1.465 foram desligados de seus postos, ou seja, um saldo negativo de 1.171 empregados.
A construção civil também ajudou a negativar o desempenho do estado em relação ao Caged, seguindo comportamento já registrado nos últimos meses. Foram 1.675 demissões e uma perda de 214 vagas.
Dentre os setores econômicos potiguares, quem mais demitiu no mês foi o de serviços, entretanto, este foi o que mais contratou também. O setor perdeu 4.585, mas admitiu 5.310 trabalhadores, um saldo positivo de 725 vagas.
O comércio foi outro setor econômico que registrou mais contratações do que demissões. Foram 2.643 pessoas admitidas e 2.544 demitidas, um saldo positivo de 99. A indústria de transformação também admitiu mais pessoas do que demitiu: 1.279 e 1.195, respectivamente (um saldo positivo de 84 postos de trabalho).
Fonte: G1RN
