O Ministério da Educação decidiu aplicar o Revalida, exame obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil poder atuar como médico no país, também para estudantes da carreira matriculados em instituições brasileiras, de acordo com pessoas ligadas à área médica.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmou nesta quinta-feira (11) que uma edição do exame será aplicada para uma amostra de estudantes do sexto (e último) ano de cursos de medicina no Brasil como um “pré-teste”, mas não detalhou quantos alunos farão a avaliação, de quais universidades, a data, nem se será um exame pontual ou permanente.

Os novos médicos que serão contratados pelo programa anunciado pelo governo federal no dia 8 de julho, o “Mais Médicos”, estarão dispensados do exame. Eles terão uma autorização temporária de três anos para exercer a medicina sem ter de validar o diploma no Brasil.

Como o índice de reprovação do Revalida é muito alto a intenção do governo é aplicar entre os alunos brasileiros que estudam no país para testar habilidades e competências. O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país.

Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

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