RENAN CALHEIROS
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou ontem que pretende instalar a Comissão Especial do Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na semana que vem, e dar celeridade no rito do processo. A estratégia é fazer logo a leitura do processo na sessão deliberativa do plenário e abrir o prazo de 48 horas para a indicação dos partidos aos nomes que comporão a comissão até sexta-feira, considerando que quinta-feira é feriado e, portanto, o prazo é suspenso neste dia. Dessa forma, a instalação da comissão e a eleição de presidente e relator do processo aconteceria apenas na segunda-feira. Apesar de o plano agradar a base governista, Renan deixou claro que não irá postergar a votação em plenário sobre a admissibilidade do processo, que, se for aprovado, determinará o afastamento da presidente Dilma do comando do País por 180 dias. A ideia é que isso ocorra até 11 de maio, mas parte da oposição tenta pressionar Renan para que a comissão acelere os trabalhos de forma a viabilizar a votação na primeira semana de maio. O processo tem  34 volumes, com mais de 12 mil páginas.

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