A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz pode ter mais de 30 detentos mortos, de acordo com informações preliminares.

O Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI-E), mesmo após o fim do motim, permanece ativado, levantando informações e comandando as ações em andamento. O governador Robinson Faria entrou em contato com ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para que o Governo Federal acompanhasse a situação do Estado, e pediu reforço da Força Nacional no lado externo do presídio, o que foi autorizado prontamente.

Os detentos, que se rebelaram na tarde de ontem (14), se renderam na manhã deste domingo (15) após a Tropa de Choque da Polícia Militar entrar nos pavilhões. Segundo a Secretaria de Segurança, não houve troca de tiros.

Segundo o diretor do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Marcos Brandão, será montada uma força tarefa para a identificação dos corpos com a vinda de legistas de outros estados para acelerar os trabalhos.

“Entrei em contato com o superintendente da Polícia Técnica-Científica da Paraíba. Estão lá de suporte para qualquer necessidade que a gente precisar. Já tem estrutura de suporte para o ‘a mais’. Também temos quatro equipes de peritos criminais, para fazer o local de crime, e três médicos legistas de plantão para fazer as necropsias”, disse.

A rebelião começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5. Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. A penitenciária possui capacidade para 620 detentos, mas abriga cerca de 1.150 presos.

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