Dois dias após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter sugerido a demissão da atual diretoria da Petrobras, novas denúncias colocam a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, blindada pelo Planalto, no centro do escândalo de corrupção entranhado na petrolífera. Mensagens de e-mails, encaminhadas desde 2009 pela ex-gerente executiva da Diretoria de Refino e Abastecimento Venina Velosa da Fonseca, indicam que Foster foi alertada sobre ilegalidades em contratos e licitações. A oposição cobrou a demissão da presidente da empresa e confirmou que o nome de Foster será incluído na lista de indiciados do relatório paralelo da CPMI da Petrobras. O documento, preparado pelos oposicionistas, será apresentado na próxima quarta-feira.
