Para desenvolver a produção leiteira e de corte, melhorar a organização econômica rural, promover o manejo nutricional e sanitário do rebanho e maximizar o potencial genético da criação, o Sebrae no Rio Grande do Norte está desenvolvendo, em parceria com o Instituto Biossistêmico (IBS), de Piracicaba (SP) o projeto Gene Leite – Gene Corte.

Trata-se de um programa biotecnológico para melhoramento genético de bovinos, por meio de transferência de embriões e fecundação in vitro. O projeto tem o apoio da Associação Norteriograndense dos Criadores (Anorc) e da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).

A iniciativa já está em andamento e participam do projeto 25 criadores potiguares. Aproximadamente 30% saem na frente com as questões sanitárias e de nutrição do rebanho já analisadas pelo IBS por meio de visitas técnicas dos laboratórios móveis RufiãoMóvel e VacaMóvel, unidades que vão até as propriedades rurais.

Cada procedimento do Gene Leite – Gene Corte começa com 20 ou 30 vacas receptoras, que são monitoradas de forma sincronizada com outras cinco ou sete fêmeas doadoras. Todas com o mesmo tempo de vida. Com o modelo, são gerados em menor tempo, animais do mesmo pai e mãe. O que representa um salto econômico para quem esperava os nove meses gestacionais.

A atuação dos veterinários garante resultados positivos de prenhes, em um maior número de crias ao ano. E o tempo da coleta dos óvulos, das melhores vacas e do sêmen dos melhores touros, até o processo de desenvolvimento do bebê de proveta é determinante para os resultados finais nos laboratórios.

Todo o trabalho começa no campo, de madrugada ou ao entardecer, com o material genético seguindo rapidamente do Rio Grande do Norte para o laboratório credenciado no projeto, localizado no interior de São Paulo, município de São José do Rio Preto. O Gene Leite – Gene Corte é coordenado pelo IBS, que disponibiliza veterinários para desenvolver e replicar tecnologias.

Fonte:SebraeRN

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