O Programa de Proteção ao Emprego, do Governo Federal, foi alvo de avaliação pelo presidente da Fecomercio RN, Marcelo Queirtoz. Para ele, o Programa só tem impacto significativo basicamente no setor industrial. No caso do comércio, cada empresa precisa avaliar sua situação, uma vez que, junto com a adesão ao plano, virão algumas obrigações de manutenção de estabilidade dos colaboradores, o que nem sempre é possível e viável.
Quando uma loja vê cair o número de clientes, ela precisará de menos vendedores para atendê-los. Manter o mesmo número de vendedores é inviável, mesmo com a redução do seu custo efetivo direto. No setor de Serviços isso é ainda mais complicado. No caso de uma empresa de Limpeza e Vigilância, por exemplo, se ela perde um contrato no qual disponibilizava 500 funcionários, ela não tem como manter estes 500 funcionários.
Marcelo Queroz afirmou que, mesmo assim, cada caso é um caso. E que pode ser que eventualmente algumas empresas do comércio e de serviços enxerguem viabilidade em aderir ao programa. Mas, de uma maneira geral, ele acredita que o Programa não atende aos segmentos que a Fecomércio RN representa. Como o Rio Grande do Norte tem uma economia fortemente atrelada ao setor terciário, ele acha que o Estado terá pouco ou quase nenhum benefício com este Programa Federal.
