Secretário de Cultura de SP Marcelo Mattos Araújo entrega prêmio entrega prêmio de Melhor livro do ano a Estevão Azevedo

Em 2009, o potiguar radicado em São Paulo, Estevão Azevedo, então com 31 anos, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria autor estreante com Nunca o Nome do Menino (Terceiro Nome). Mas não ganhou. Em 2015, ele voltou à lista final, e como já não era mais estreante, concorreu com figurões como Chico Buarque (O Irmão Alemão) e Cristovão Tezza (O Professor), e com autores já premiados este ano, como João Anzanello Carrascoza, segundo lugar no Jabuti com Caderno de Um Ausente. E ganhou. Seu Tempo de Espalhar Pedras (Cosac Naify) foi considerado pelo júri como o melhor romance publicado no País em 2014 e rendeu a Azevedo, que, além de escritor – tem ainda outros dois volumes de contos -, é editor da Globo Livros, o prêmio de R$ 200 mil.

Tempo de Espalhar Pedras é situado numa comunidade de mineração num momento em que os diamantes começam a rarear. É uma história de amor, família, disputa, abuso, violência, vingança, corrupção moral e desumanização. Uma obra diferente das demais finalistas, e diferente, de forma geral, do que vem sendo produzido por autores brasileiros contemporâneos – quase sempre romances urbanos.

Foram inscritas 215 obras nesta edição do prêmio, que se destacou pelo alcance nacional: foram 21 finalistas de nove Estados – Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e São Paulo. Esta foi também, segundo a organização, a edição com a maior presença de escritoras entre os finalistas: 10.

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