/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/D/r/QVZgLNTzKyexNBno3VuQ/portela-alexandre-durao-g1-dsc-8512.jpg)
A Portela passou como um rio pela Sapucaí, no penúltimo desfile do Grupo Especial. No segundo ano do carnavalesco Paulo Barros na escola, ela apresentou as histórias e mitos da água doce na tentativa de quebrar o amargo jejum de 33 anos sem títulos.
- A comissão de frente representou a piracema, com componentes vestidos como peixes nadando em direção à nascente.
- O quarto carro trocou os tons de azul pelo marrom, para recordar o Rio Doce e o desastre ambiental de Mariana em novembro de 2015.
- Carros e fantasias jogaram água pela Sapucaí.
- Os ritmistas da bateria vieram trajados como pescadores com Bianca Monteiro em sua estreia como rainha de bateria da escola.
As lendas que vieram com os rios apareceram na avenida: Iara, Boiúna, cobra-grande, boto cor de rosa e deuses deram as caras.
Mas o que talvez tenha chamado mais atenção foi algo bem menos mitológico: “crocodilos” que rastejaram em uma das alas.
A escola de Madureira começou falando das nascentes e de como os rios foram dando início a povoados, aldeias e civilizações. O clássico de Paulinho da Viola, “Foi um rio que passou em minha vida”, também fez parte do enredo.
A Águia, símbolo da escola, veio logo no começo do desfile. Imponente, ela parecia tomar conta de uma fonte e borrifava água.
A escola azul e branca contou com 3400 componentes em 31 alas. O carro abre-alas mostrou a “Fonte da vida”, com uma mensagem de preservação das matas em torno das nascentes.
Fonte: G1