Maio é o mês de conscientização das doenças inflamatórias intestinais (DII), grupo de doenças formado pela doença de crohn e pela retocolite ulcerativa. Ambas são doenças crônicas NÃO CONTAGIOSAS que provocam inflamações no sistema digestivo, sendo que a retocolite se restringe ao reto e cólon e a doença de crohn, mais abrangente, pode afetar da boca ao ânus, sendo mais comum no intestino (especialmente no íleo).
Os principais sintomas são: diarreia (acompanhada ou não de sangue), dor e desconforto abdominal, sensação de empachamento, perda de peso e de apetite, fadiga, dor nas articulações. Se você possui algum desses sintomas de forma persistente, procure imediatamente um médico (de preferência um gastro com experiência em doenças inflamatórias intestinais).
Embora ainda não exista cura para essas doenças, existem tratamentos que melhoram a qualidade de vida e em muitos casos é possível levar uma vida praticamente normal. Sem tratamento, porém, essas doenças podem se tornar muito graves e podem ser até mesmo fatais.
Como os sintomas se confundem com os de problemas mais simples (intolerâncias alimentares, vermes, síndrome do intestino irritável), muitas vezes os pacientes e os próprios profissionais de saúde não dão a atenção devida ao problema e o diagnóstico vem de forma tardia, quando o “estrago” já está feito.
Portanto, não dá para ficar negligente e brincar com esses sintomas! O mais importante é ter o diagnóstico e o tratamento. É possível ser feliz com uma doença crônica! #juntospelocrohnecolite.
Bruna Freire – Advogada, portadora da doença de crohn