1- O Brasil teve a medalha de bronze de Wendell Belarmino como saideira do último dia de provas na natação no Centro Aquático das Paralimpíadas de Tóquio e consolidou ao fim de sua participação a melhor campanha da história pelo total de conquistas. Os nadadores do país somaram 23 medalhas, das quais oito de ouro, cinco de prata e dez de bronze. No total, superaram as 19 medalhas da Rio 2016 e de Pequim 2008 e as 14 de Londres 2012, embora na edição britânica tenham conseguido mais ouros (9).

2- Seleção brasileira faz jogo sofrível contra o Chile, mas vence por 1 a o. A partida válida pelas eliminatórias da Copa do Catar, ocorreu na noite dessa quinta-feira (02) no estádio Monumental David Arellano em Santhiago, Chile. Com menos posse de bola e “entrosamento”, a seleção brasileira sofreu e o Weverton teve de trabalhar. No segundo tempo, com a entrada de novos jogadores, incluindo Everton Ribeiro, autor do gol, o Brasil melhorou um pouco mais. Contudo, diante das atuações pragmáticas demais e horrorosas de se assistir, a conclusão é de não vale a pena acompanhar o time da CBF.

3- Foi preciso esperar 2h30 e 14 adversários até entrar em ação. Uma vez posicionado, Thiago Paulino deixou todos para trás. No arremesso de peso da classe F57, para cadeirantes, o bicampeão e recordista mundial cravou 5,10m e conquistou o ouro nas Paralimpíadas de Tóquio com recorde do evento. No pódio, terá a companhia do compatriota Marco Aurélio Borges, bronze com 14,85m. O chinês Guoshan Wu foi prata.

O ouro de Thiago Paulino é o nono do atletismo brasileiro e o 21º do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, igualando o recorde histórico de títulos do país nos Jogos, alcançado em Londres 2012. Ele coloca o Brasil temporariamente na sétima colocação geral, somando 61 medalhas – 14 pratas e 26 bronzes fecham a conta.

 

 

 

Leila de Melo – jornalista esportiva

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