Os presos vão responder por associação criminosa e adulteração de bebida.
No total, eram 17 mandados de busca e apreensão na capital paulista, no interior do estado (Americana, Marília, Taquaritinga, Sertãozinho e Matão) e no Paraná (Londrina).
A ação é a quarta fase da “Operação Parece, mas não é”, desencadeada em janeiro. A investigação apontou a existência de um esquema criminoso milionário de falsificação de bebidas.
Segundo o governo de São Paulo, três homens foram presos nesta quinta. Dois deles foram detidos em depósitos clandestinos de garrafas de bebidas alcoólicas nos bairros Ermelino Matarazzo e Vila Cruzeiro, na zona leste da capital.
A ação integra a mobilização do gabinete de crise montado pela administração estadual para enfrentar os casos de intoxicação por metanol no estado.
No primeiro local, milhares de garrafas utilizadas para a falsificação de bebidas destiladas, entre gin, uísque e vodca, foram apreendidas. No outro endereço, os policiais recolheram mais garrafas, rótulos e embalagens diferentes do modelo original.
Em Sertãozinho, o proprietário de um bar também foi detido. As bebidas alcoólicas colocadas à venda estavam com coloração e cheiro diferente das diversas. Além disso, as garrafas lacradas apresentavam diferença de volume.
A ação foi denominada Operação “Parece, mas não é”, e conta com policiais do 42° Distrito Policial (Parque São Lucas), com apoio das delegacias de Marília, Americana e Sertãozinho e da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo.
Outras fases da operação
Na terceira fase da operação, a polícia prendeu Alerrandro Adriano de Andrade Araujo, considerado pela polícia como “rei do uísque”, um dos maiores distribuidores de bebidas falsificadas do Estado de São Paulo.
Nas outras operações, a polícia já havia prendido o garrafeiro Anderson Alex da Silva. Com ele, os policiais encontraram 3 mil garrafas.
Fonte: G1
