Prédio histórico da UFPR, em Curitiba (Foto: Marcos Solivan/ Divulgação/ UFPR)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, logo nas primeiras horas desta sexta-feira (3), a 2ª fase da Operação Research, que apura uma fraude milionária no repasse de bolsas e de auxílios à pesquisa na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo as investigações, eram feitos pagamentos sistemáticos, mensalmente, a pessoas que não têm qualquer vínculo com a UFPR, seja como professores, servidores ou alunos.

Foi constado que a maioria sequer possui curso superior, tendo sido verificado ainda que a maioria possui profissões como cabelereiro, motorista de caminhão, cozinheiro e outras atividades que não exigem qualificação superior.

Nesta sexta-feira, cerca de 50 policiais federais, além de servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriram 19 mandados judiciais em cidades de quatro estados: Curitiba, no Paraná; Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; Sorocaba, em São Paulo; e Erechim, no Rio Grande do Sul.

Um dos alvos desta fase é uma ex-funcionária aposentada da UFPR. Ela trabalhava no mesmo setor que a secretária da pró-reitoria de Planejamento e Orçamento, Tânia Márcia Catapan, e Conceição Abadia de Abreu Mendonça, que é chefe do setor de Orçamento e Finanças do mesmo setor. Tânia e Conceição são apontadas como as principais responsáveis pelo desvio milionário e foram presas na 1ª fase da operação.

Dos 19 mandados judiciais, seis são de busca e apreensão; cinco, de prisão temporária; e oito, de condução coercitiva.

Nessa nova fase, também são cumpridos mandados de condução coercitiva contra outros três supostos beneficiários, antes desconhecidos da investigação, além de outros suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento.

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