A Petrobras e suas sócias superaram a marca de 500 mil barris de petróleo por dia (bpd) produzidos no pré-sal brasileiro, apenas oito anos depois da primeira descoberta na região. Para alcançar o mesmo patamar de produção total, a empresa demandou 31 anos, de 1953 – ano de sua criação – até 1984. A comparação foi ressaltada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, que participaram hoje da cerimônia de comemoração do marco histórico, no edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

A presidenta Dilma Rousseff frisou que os primeiros 500 mil barris por dia da Petrobras, em 1984, foram alcançados com aproximadamente 4 mil poços produtores. “Agora, foram necessários apenas 25 poços (para atingir 500 mil barris por dia no pré-sal)”, comparou a presidenta. “Nesse momento, o pré-sal responde por 22% da produção da Petrobras. Em 2018, será responsável por mais de 50% da produção”, complementou Dilma, lembrando que muitos duvidaram que a Petrobras alcançaria esse patamar de produção no pré-sal em tempo tão curto. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, destacou que a mudança na legislação brasileira para exploração e produção de petróleo foi motivada pela descoberta do pré-sal e pelo entendimento de que se tratava de uma área com grande potencial. “Hoje podemos comprovar o acerto da decisão tomada naquela época. Nossa produção do pré-sal já ultrapassa o patamar dos 500 mil barris diários e esse é apenas o começo dessa grande potência petrolífera”, avaliou o ministro.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, recordou também que, este ano, faz exatos 30 anos que a Petrobras anunciou os primeiros 500 mil barris de sua produção, em 1984. “Há 30 anos, no dia 28 de junho de 1984, nós, da Petrobras, fizemos 500 mil barris por dia de produção. E em 24 de junho de 2014, nós voltamos a fazer 500 mil barris por dia no pré-sal. É uma alegria tão grande que a gente lembra dos primeiros 500 mil barris como se fosse ontem. Não se falava em pré-sal na época”, lembrou.

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