Faltando menos de uma semana para as eleições presidenciais de 22 de novembro, as pesquisas de opinião dão vantagem ao candidato da oposição, Mauricio Macri, segundo colocado no primeiro turno.  A expectativa agora é com o debate, no domingo (15), entre Macri e o governista Daniel Scioli, e o efeito que pode ter sobre os votos dos indecisos.

“É uma situação histórica na Argentina: é a primeira vez que teremos um segundo turno para definir quem será o presidente e é a primeira vez que assistiremos a um debate na televisão entre os finalistas”, disse à Agência Brasil o analista político Rosendo Fraga. Na campanha para o primeiro turno, realizado no dia 25 de outubro, cinco candidatos debateram as propostas de governo – mas Scioli, na época o favorito nas pesquisas, não quis participar.

Três levantamentos de intenção de voto, divulgados nessa quarta-feira (11), apontam Macri como o favorito no segundo turno. O empresário é fundador do partido Proposta Republicana (PRO) – foi presidente do clube de futebol Boca Juniors e é o atual prefeito da capital, Buenos Aires – e candidato pela coligação Cambiemos (Mudemos). Ele propõe uma “mudança”  depois de 12 anos de governos Kirchner. Desde 2003, a Argentina foi governada por um casal:  primeiro por Nestor Kirchner que, em 2007, foi sucedido pela mulher Cristina Kirchner. Ela foi reeleita em 2011, meses após a morte do marido, e conclui o segundo mandato no dia 10 de dezembro.

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