Responsável por 95% da produção de sal marinho do país, a indústria salineira do Rio Grande do Norte enfrenta atrasos na entrega do produto, por causa das paralisações feita pelos caminhoneiros nesta semana contra os aumentos no preço do diesel.
A informação é do presidente do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do RN (Simorsal), Renato Fernandes. O setor ainda não estima quanto teve de prejuízo até o momento.
“Desde que se começou a falar de paralisação informamos os nossos clientes para que se preparassem e fizessem estoque de reserva. Alguns fizeram, outros não”, afirma.
De acordo com Renato, praticamente todo o sal usado para consumo humano no país é transportado pelas rodovias. Pelas estradas, anualmente, os caminhões transportam uma média de 2 milhões de toneladas de sal.
A exceção é para a produção voltada à indústria nacional e para o sal exportado, que são transportados por navios que são abastecidos no porto ilha de Areia Branca.
De acordo com o Correios, a logística de entregas foi prejudicada pela paralisação iniciada na segunda-feira (21). Segundo a estatal, a paralisação tem gerado impacto às operações da empresa no estado e em todo o país. Por isso, foram suspensas temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados, como é o caso do Sedex 10, Sedex 12 e ‘Hoje’. Também haverá acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC das correspondências, mas esses serviços continuam sendo oferecidos.
Segundo a assessoria da estatal no RN, os clientes estão sendo comunicados no ato da postagem sobre o prazo estendido.
Por meio de suas assessorias de imprensa, o Porto de Natal e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital, afirmaram que estão operando normalmente e não foram afetados pela paralisação dos caminhoneiros.
Fonte: G1Rn
