/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/N/O/3fDentSy2ipK2JNFJUYA/2020-10-04t101530z-240623012-rc2mbj9e9peq-rtrmadp-3-pope-encyclical.jpg)
Querendo deixar sua marca na Igreja Católica Romana para o futuro, o papa Francisco nomeou nesse domingo (25) 13 cardeais de oito países, incluindo nove nomes que são elegíveis para o conclave que elegerá seu sucessor após sua morte ou renúncia.
Entre os nove novos cardeais elegíveis – que o papa listou em um anúncio surpresa ao se dirigir aos peregrinos de sua janela com vista para a Praça de São Pedro – está o arcebispo de Washington, nos Estados Unidos, Wilton Gregory. Ele será o primeiro negro dos EUA a ser nomeado cardeal.
Gregory se tornou uma figura nacional nos últimos meses. Ele pediu mais diálogo para aliviar as tensões raciais nos Estados Unidos após a morte de George Floyd sob custódia da polícia de Minneapolis em maio.
E também entrou em confronto indireto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em junho passado, quando disse ter achado “desconcertante e repreensível” que uma Igreja Católica em Washington tenha permitido a Trump usar suas instalações para uma sessão de fotos. Apoiadores de Trump chegaram a denunciar Gregory.
O papa Francisco já nomeou cerca de 57% dos cardeais elegíveis para o conclave.
Fonte: G1