O papa Francisco iniciou neste sábado uma histórica visita a Cuba, pedindo ao governo comunista uma abertura em relação à Igreja Católica e aos Estados Unidos, país que será a segunda etapa de seu périplo americano. Na cerimônia de boas-vindas no aeroporto de Havana, Francisco pediu a Estados Unidos e Cuba que continuem avançando no processo de normalização das relações diplomáticas, restabelecidas desde 20 de julho graças à uma mediação secreta do próprio pontífice argentino.
“Há vários meses, estamos sendo testemunhas de um acontecimento que nos enche de esperança: o processo de normalização das relações entre dois povos, depois de anos de distanciamento. Animo aos responsáveis políticos a continuar avançando por esse caminho”, declarou.
Animo aos responsáveis políticos a continuar avançando por esse caminho”, declarou o papa diante do presidente Raúl Castro e dos bispos cubanos. “O mundo precisa de reconciliação, nessa atmosfera de Terceira Guerra Mundial, por etapas, que estamos vivendo”, acrescentou Francisco, que havia dito aos jornalistas durante o voo de 12 horas de Roma para a capital cubana que “o mundo tem sede de paz”.
