Parlamentares do Rio Grande do Norte estiveram recentemente em Brasília com a presidente da Petrobras, Graça Foster, tratando da crise do petróleo no RN e em particular em Mossoró. A retração dos investimentos da Petrobras no Estado vem gerando uma crise na economia da região. Ali já se produziu mais de cem mil barris de petróleo por dia. Hoje a produção é de apenas 70 mil barris. Nos chamados poços maduros nem a injeção de água e vapor vem dando os resultados esperados. A recente demissão de dois mil empregados terceirizados resultou numa crise econômica sem precedentes, atingindo segmentos que dependem da atividade petrolífera. Como hotelaria, transporte, metalurgia e outros serviços. Segundo a Petrobras, elas foram causadas pela quebra de contatos nas áreas de manutenção e montagem. Mas houve promessa de se reaproveitar esses trabalhadores nos novos contratos. Contudo, há uma verdade que já salta aos olhos. O RN não é mais a bola da vez para a Petrobras. E apesar da união da classe política nesse caso, o Estado precisa se preparar para a terrível realidade. A lenta e gradual diminuição da atividade da maior estatal do país em solo potiguar.

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