Polícia investiga se quadro recuperado é do pintor francês Claude Monet, que estava em uma casa em Jundiaí (SP) — Foto: Polícia Civil
Polícia investiga se quadro recuperado é do pintor francês Claude Monet, que estava em uma casa em Jundiaí (SP) — Foto: Polícia Civil

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apreenderam relógios de luxo, joias e uma obra de arte na região de Jundiaí (SP) durante uma operação contra roubo, furto e receptação.

Os policiais cumpriram, na quinta-feira (24), mandados de busca e apreensão em Itatiba, Jundiaí, Piracicaba, Campinas e São Paulo. Conforme a corporação, quatro dos locais alvos da operação funcionavam como comércios de joias. A ação contou com a participação de equipes da Divisão de Investigações de Crimes contra o Patrimônio.

No endereço de Itatiba (SP), os policiais civis apreenderam cinco relógios de luxo e manuais.

Pintura de Monet?

Já em Jundiaí (SP), segundo a SSP, os agentes encontraram 116 relógios de bolso, 53 relógios de pulso, joias diversas, várias notas de dinheiro de outros países, uma porção de pedras semelhantes a esmeraldas e uma pintura.

Conforme a pasta, a obra de arte contém uma assinatura de Claude Monet no verso, pintor francês que ficou conhecido por suas obras impressionistas entre o final do século XIX e início do XX.

Ainda de acordo com a SSP, o caso continua sendo investigado. Como a obra possui a assinatura de “Monet” no verso, passará por uma análise para atestar sua legitimidade.

Ao g1, a galerista Cristina Delanhesi explicou que o processo para atestar a legitimidade de uma obra é “meticuloso e demorado”.

“São contratados vários especialistas, e a obra é submetida a diversos exames, que podem demorar meses para serem concluídos”, afirma.

 

“Há um escâner que é capaz de escanear a obra minuciosamente, para que os especialistas possam analisar o tempo da obra, o pigmento da tinta – para saber se era da época em questão. E é possível identificar até as cerdas do pincel usado nas pinceladas da obra. Isso tudo é capaz de provar a autenticidade da obra”, explica a artista plástica Alice Vilhena.

Fonte: G1

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