Energia eolica_dt (1)

O Rio Grande do Norte atualmente é referência nacional quando se trata de energia eólica. Mas o Estado também pode despontar na produção de energia solar fotovoltaica. Com o clima e infraestrutura favoráveis para as eólicas, a chamada “geração híbrida” – quando duas ou mais fontes compartilham a mesma infraestrutura de transmissão e subestações – pode ser uma alternativa viável para que o RN consiga atrair grandes projetos em solar, já que a produção fotovoltaica está mais competitiva.

“As primeiras usinas solares de grande porte devem ser instaladas em áreas de parques eólicos, para que possam utilizar a estrutura já existente de ‘linhões’ e subestações, além dos acessos, arrendamentos, negociação com as comunidades, criando-se assim as chamadas usinas híbridas”, explica o Diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Jean-Paul Prates.

Em menos de uma década, o mercado eólico brasileiro saiu do estágio nulo de produção de energia para estar entre os gigantes mundiais do setor. Somados, os investimentos da China, Índia e Brasil – os três principais mercados em energias renováveis – registraram um aumento de 16% em 2015, alcançando 120,2 bilhões de dólares em novos projetos.

De acordo com últimos dados do relatório da Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), a capacidade de geração eólica no Brasil cresceu 72% em 2015.  Foram produzidos um total de 29.238MW de energia proveniente da fonte eólica. Esse resultado representa aumento de 12.250MW comparado ao mesmo período registrado em 2014, quando foram gerados ao todo 16.987,05 MW médios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *