O Brasil é um dos países que mais dificultam a abertura de empresas em todo o mundo. E, apesar do esforço de diferentes esferas de governo, não consegue reduzir a burocracia para novos empreendedores. Num grupo de 190 países avaliados pelo Banco Mundial, apenas 15 estão piores no quesito facilidade para criar companhias. O Brasil aparece na posição 175, um degrau abaixo do posto ocupado em 2015 no ranking Doing Bussines, que mede a facilidade de fazer negócios. A versão atual dessa lista foi divulgada na semana passada. Na classificação geral, o Brasil perdeu duas posições e passou a figurar a colocação de número 123.
A Nova Zelândia aparece no topo como o local mais fácil para se fazer negócios. Dos dez principais itens que compõem a pontuação, apenas três apresentaram melhora no Brasil: execução de contratos (número de dias, custo dos documentos etc.), registro de propriedades (prazo e número de procedimentos) e questões referentes ao comércio internacional. Neste último, porém, a situação ainda é uma das piores do mundo – posição 149 – devido a problemas como custo da documentação para exportar, que chega a ser mais do que o dobro de economias da América Latina. O número de horas gastas pelas empresas com tributos no Brasil é seis vezes maior do que a média dos latino-americanos.
