Fragata russa Almirante Grigorovich desloca-se próximo ao estreito de Bósforo rumo à costa turca do Mar Mediterrâneo, que também banha a Síria, após EUA atacarem governo de Bashar Al-Assad, aliado dos russos (Foto: Yoruk Isik / Reuters)

Mais 15 civis, entre eles quatro crianças, morreram ontem (8) vítimas de um segundo ataque aéreo na Síria.

Desta vez, o bombardeio ocorreu sobre a província de Idleb, último reduto dos insurgentes no noroeste do país, e que já havia sofrido um ataque químico que matou ao menos 80 pessoas na última terça-feira.

As informações são do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Segundo a ONG, o ataque contra a localidade de Urum al-Joz foi lançado por aviões russos, que apoiam o governo sírio nessa guerra que já deixou mais de 320 mil mortos e milhões de deslocados em seis anos.

Mais cedo neste sábado (8), ao menos outros 15 civis morreram em bombardeios de aviões que supostamente pertenciam à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, perto da cidade de Al Raqqa, a “capital do Estado Islâmico” na Síria.

Entre os mortos no bombardeio, realizado na cidade de Hunaida, há quatro crianças, informou o OSDH, segundo a agência EFE. Também há vários feridos em estado grave.

A província de Al Raqqa, no nordeste da Síria, é o principal santuário do grupo terrorista Estado Islâmico e alvo de uma ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), milícias lideradas pelos curdos e que contam com apoio da coalizão internacional.

Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis, entre eles 36 menores de idade, pelos bombardeios realizados em Al Raqqa, incluindo o deste sábado.

As FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão internacional e de forças especiais dos EUA no terreno, iniciaram no dia 6 de novembro a ofensiva “Ira do Eufrates” com o objetivo de expulsar o EI de Al Raqqa.

As milícias estão a poucos quilômetros de Al Raqqa e estão tentando cercar totalmente a cidade, antes de avançar rumo ao interior da cidade, que é considerada a “capital” dos territórios controlados pelo EI.

*Com informações da France Presse

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