Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya (Foto: Felipe Dana / Arquivo / AP Photo)

O Ministério da Saúde vai repassar R$ 2,7 milhões de recursos extras aos municípios potiguares para o combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com o reforço financeiro, o Governo Federal pretende conter a proliferação do mosquito no verão, quando a alta da temperatura favorece a reprodução da espécie.

Serão repassados R$ 152 milhões a todos os municípios brasileiros e ao Distrito Federal. O recurso será liberado em duas parcelas: a primeira, no valor de R$ 1,6 milhão, de imediato; e a segunda, no valor de R$ 1,1 milhão, depois que os municípios fizerem levantamentos pedidos pelo Ministério e enviarem as informações. O prazo termina em 30 de junho.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera o recurso essencial para controlar o Aedes. “Os municípios vão poder concentrar ainda mais esforços no combate ao mosquito”, explica o ministro. “Os levantamentos de índices de infestação serão fundamentais para qualificar as ações de prevenção e controle do mosquito”, acrescenta.

Para receberem a segunda parcela, os municípios devem realizar o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), se tiverem mais de 2.000 imóveis, ou o Levantamento de Índice Amostral (LIA), se tiverem menos de 2.000. As cidades sem infestação devem fazer monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa.

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