MOTORISTA BÊBADO É UM ASSASSINO EM POTENCIAL –
O peso de um fusquinha é quase uma tonelada. Imagine uma pickup, ou uma carreta diesel? Se potencializarmos uma autoestrada com suas altas limitações de velocidade, os reflexos sensoriais dos condutores envolvidos são garantias e salvaguarda para a integridade dos passageiros, motoristas e circunstantes. Imagine-se a situação de um motorista, seja do fusquinha ou de uma carreta, ao entrar na pista embriagado, que de pronto passe a andar em zigue-zagues na iminência de provocar um desastre em via de alta velocidade? De quando em vez pela tevê assistimos a cena de uma equipe policial fazendo uma blitz com equipamento do bafômetro. Parece que a ideia seria para intimidar os condutores para que revejam a ideia de beber “algumas cervejas” antes de pegar a estrada. Ocorre que, no cotidiano, não faltam exemplos de veículos que sigam à nossa frente e nitidamente perceptível que não esteja conservando a reta, inclusive adentrando o acostamento.
Pior são as estatísticas expostas nos jornais, de que mais um motorista embriagado tenha provocado mortes e prejuízos relevantes. No caso recente, de uma motorista em São Paulo que foi relatado estar embriagada, tendo provocado uma desgraça com duas mulheres e um homem sendo mortos na Marginal do Tietê. E o pior: houve relato de que ela estaria atendendo ao celular. Um mistura explosiva de eventos que vem ocorrendo nas estradas, pondo em risco tantas vidas. E quanto à lei brasileira? Se a chamada Lei Seca foi um alento, há que se prevenir, embora, na prática, a multa por alguém se recusar a fazer o teste do bafômetro é considerada inconstitucional por algumas decisões judiciais.
Uma recente redação da lei foi mais acurada ao prever como infração o ato de dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue. Ora, passou-se a ter a compreensão de que não se poderia aplicar multa senão com exame que comprovasse o teor alcoólico, desse modo, passou a não haver multa para a recusa ao exame. Na prática, no caso do acidente fatal de São Paulo, a Justiça decretou a prisão preventiva da motorista que, embriagada e falando ao celular, atropelou e matou três pessoas. E outra agravante relatada.
Na audiência de custódia, a motorista Talita Sayuri Tanashiro, de 28 anos, admitiu que também estava com a carteira de habilitação suspensa por excesso de multa e, por conseguinte, não poderia conduzir o veículo. No O Globo (01/10), lia-se: “a magistrada justificou que, apesar de não ter antecedentes criminais, a prisão da motorista é “para sua própria proteção” devido ao “clamor social” causado pelo atropelamento”. De todo modo, a conscientização é para que redobrem os cuidados pessoais antes de dirigir, e que não sejam potencializados os danos irreparáveis tanto para si quanto para os semelhantes que utilizem a mesma via de circulação.
Luis Serra – Professor e escritor
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Muito bem, ProfesSor Luiz Serra…tá passando muito da hora de uma campanha para resgatar VidaS AmeaÇadas pelo trânSito “veloz e furioSo”…espeCialmente ligado a proCedimentoS TOTALMENTE INCOMPATÍVEIS COM O ATO DE DIRIGIR: BEBER E/ OU FALAR NO CELULAR, ENQUANTO SE DIRIGE. ….Dirigir pode ser uma neCessidade, mas A VIDA NÃO PODE SER APENAS UMA CIRCUNSTÂNCIA, então se resumiria a um efêmero momento, o valor de um ser humano, ou A OBRA MAIS PERFEITA ‘de Um “Pai Criador”: O HOMEM…