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O Festival Internacional Casa da Ribeira, em Natal, apresenta neste final de semana diversos espetáculos teatrais através da Mostra Internacional de Teatro, que acontece até o domingo (11) na sede do espaço cultural. Entre as obras, estão Bloom, O Torto Andar do Outro e Meu Seridó.
Com o tema “A Feminilização do Mundo”, o festival, que teve início no mês de fevereiro, comemora os 17 anos da Casa da Ribeira. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria da Casa e online através da Sympla. Confira abaixo a programação completa para este final de semana e a sinopse de cada espetáculo.
Sábado (10)
19h – Bloom – Tornar visível um corpo humano em sua beleza e vulnerabilidade. Um corpo que se forma e se deforma. Um corpo metamorfoseado pelos processos pessoais, sociais e políticos que atravessa. Um corpo de mulher. Um corpo singular. Se não há nada a narrar, nenhuma história a contar, há, todavia, algo que se passa; algo, a pulsar e a abrir sentidos ao acontecimento.
20h – O torto andar do outro – Existia no sertão do acolá, há vinte séculos atrás, onde andava o aruá, uma cidade encantada numa cuia, pendurada num galho de jatobá. Nela vivia um povo desajustado, valente, uns filhotes de mosquito parecidos com a gente, só que andavam de banda, feito caranguejo anda, ninguém dava um passo à frente. Tudo ia bem na visão daquela gente, quando correu a notícia que tinha um inocente com três anos de idade, num dos bairros da cidade, andando de trás pra frente.
21h30 – Tempo Real Time – Onde precisamos estar para nos encontrarmos de novo? Em Londres? Em Natal? No passado? No futuro? No teatro? Em “Tempo Real Time” um homem – talvez dois – procura(m) seu lugar no mundo. Isso tem levado 43 anos de sua(s) vida(s) para chegar até aqui.
Domingo (11)
17h – A Casatórica C’A Defunta – As peripécias de quem já partiu desta vida para uma melhor e dos que ainda respiram por esses ares. Cinco atores em “pés-de-banco” levam a magia para a cena a partir da história do medroso Afrânio, que está prestes a casar-se com a romântica Maria Flor, mas acidentalmente casa-se com a fantasmagórica Moça de Branco, que o conduz para o submundo.
19h – Meu Seridó – O sertão que vibra, pulsa e faz viver. O sertão das mulheres esquecidas e das mulheres que sonham. O não lugar, como escreveu Guimarães Rosa, o sertão que é seca e água, e é também o espaço da imensidão. Com fortes questões norteadoras, o espetáculo “Meu Seridó” traz a condição da mulher no sertão, a extinção do indígena em detrimento do boi e a desertificação, na luta diária pela sobrevivência como força bruta do ser.
Fonte: G1RN