
Moreira Franco, ex-ministro da Aviação Civil de Dilma Rousseff, e ex-governador do Rio, tem liderado os rumores sobre uma eventual substituição de Aldemir Bendine na presidência da Petrobras. O nome tem sido mencionado na sede da estatal, mas ele não quis comentar o assunto. Para seus assessores na Fundação Ulysses Guimarães, que Moreira preside, tudo não passa de especulação. Outros nomes mencionados são os do economista Adriano Pires (CBIE), que contribuiu para o programa de Energia de Aécio Neves, e do presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Jorge Camargo, ex-diretor internacional da Petrobras na gestão de Philippe Reichstul. Paulo Skaf, presidente da Fiesp e Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, da Firjan, também são citados, assim como Pedro Parente, ex-ministro da Casa Civil que no governo FHC coordenou a Câmara de Gestão da Crise de Energia. Já uma fonte próxima da atual direção da Petrobras acha que uma mudança na presidência da estatal, logo depois de uma troca de comando do governo, seria mal vista entre investidores por confirmar, de novo, ingerência política.