
Os moradores do bairro de Mãe Luíza, na zona Leste de Natal, que tiveram as casas destruídas ou interditadas devido às chuvas do mês passado começaram hoje (21) a entregar a documentação para que seja procedido o pagamento do auxílio-moradia por parte da Prefeitura do Natal. De acordo com a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), 91 famílias estão aptas a receber o benefício, mas o número pode chegar a 136, somando moradores que perderam as casas ou que estão com os imóveis interditados.
Para proceder o pagamento, a Prefeitura do Natal dividiu três grupos, por ordem alfabética e localização. Hoje, os moradores da Rua Guanabara com nomes de A a M foram atendidos. Amanhã serão atendidos as pessoas da mesma rua com nomes entre M e W e os moradores da rua Atalaia, de A a F. Na quarta-feira (23), os demais moradores da rua Atalaia e os moradores que tiveram pendências na documentação durante os primeiros dias.
Ao todo, a Prefeitura espera receber uma média de 30 pessoas por dia para a formalização do cadastro e levantamento dos dados. Para o pagamento, no entanto, o Executivo vai levar aproximadamente cinco dias para realizar os depósitos. O valor é de R$ 742 por mês enquanto durar a emergência (seis meses), prorrogável por igual período.
No cadastramento o clima foi de tranquilidade durante a primeira manhã. Sem filas, os três funcionários da Seharpe atenderam às pessoas que já estavam avisadas sobre o dia em que deveriam seguir para a secretaria.
A Prefeitura do Natal disse que vai acompanhar a utilização dos recursos por parte dos beneficiados. Caso a verba do aluguel social não seja utilizada para a moradia, o benefício pode ser suspenso imediatamente.