A expansão dos investimentos privados na cadeia de gás natural no Brasil depende da revisão dos marcos regulatórios do setor. É necessária uma política governamental com regras claras e previsíveis e que melhorem o ambiente de negócios. O alerta foi feito na semana passada pela diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg, na abertura do seminário Gás Natural: Desafios e Oportunidades para o Brasil. Para ela, a modernização e o maior dinamismo da cadeia de produção e comercialização de gás natural são fundamentais para que o país cresça de forma sustentável e gere empregos de qualidade. O evento foi organizado pela CNI em parceria com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace). Durante o evento, a CNI e a Abrace apresentaram estudos sobre a reestruturação do setor de gás natural, mostrando cenários globais e oportunidades para a indústria brasileira. Os trabalhos apontam as oportunidades e desafios para o desenvolvimento da cadeia, o impacto da venda de ativos da Petrobras na produção e na distribuição do combustível e as incertezas sobre a renovação do contrato com a Bolívia.