gaspetro

Em vias de pagar R$ 1,9 bilhão por 49% da Gaspetro em meio a protestos judiciais de sócios da Petrobras, a Mitsui informou ontem que o acordo com a estatal não permitirá a indicação do diretor técnico-comercial da Bahiagás, como teme o governo da Bahia, que controla a distribuidora. A Gaspetro tem 41,5% da Bahiagás e a Mitsui já é sócia da distribuidora estadual.

“A aquisição de 49% da Gaspetro não afetará a atual relação entre a companhia e o Estado da Bahia. O princípio da Mitsui Gás é de contribuir para os negócios da Bahiagás, com base nos acordos existentes e sempre consultando a Petrobras, que continuará como a acionista controladora da Gaspetro”, informou a assessoria da empresa no Brasil.

Na nota, a Mitsui informou ainda que “não terá competência para indicar o diretor técnico comercial da Bahiagás ” e que continuará como uma acionista minoritária em cada uma das 20 distribuidoras nas quais a Gaspetro tem participação, mesmo depois de adquirir os 49%.

O governo da Bahia teme que o negócio comprometa a governança da Bahiagás e as políticas de investimento. A compra também foi questionada pela Termogás, sócia da Petrobras na CEBGas. A Termogás entrou com ação cautelar alegando ter o direito de preferência na aquisição das participações da Petrobras nas seis empresas das quais tem fatias acionárias.

Ainda na nota enviada pela assessoria do grupo japonês, a Mitsui Gás afirma que desde sua entrada na distribuição de gás no Brasil, em 2006, a empresa “acumulou experiência e conhecimento no negócio e agregou valor para as companhias distribuidoras locais, aperfeiçoando as técnicas de gestão, tais como gerenciamento do orçamento e desempenho, além dos sistemas de informações de clientes, faturamento e padronização de documentação para licitações”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *