Analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e a elevar a previsão para a inflação em 2018.

O resultado está no mais recente relatório de mercado, também conhecido como “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central e que reúne as estimativas de economistas das instituições financeiras colhidas na semana passada.

De acordo com o documento, os economistas preveem agora que a economia brasileira vai crescer 1,53% neste ano.

No relatório divulgado na semana passada, os analistas estimavam crescimento de 1,55% para o PIB.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O Banco Central também já reduziu a sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2018, de 2,6% para 1,6%.

Para 2019, a expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia se manteve em 2,50%. Para 2020 e para 2021 a previsão também é que a economia cresça 2,5%.

Pela oitava semana consecutiva os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão para a inflação em 2018, passando de 4,03% para 4,17%.

Para 2019 os economistas mantiveram a previsão de inflação em 4,1% e em 4% para 2020 e 2021.

Os analistas do mercado financeiro também mantiveram em 6,50% ao ano a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018.

Com isso, o mercado estima que a taxa de juros fique estável no atual patamar de 6,50% ao ano até o fechamento deste ano.

Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Já para 2020 e 2021 a previsão é de manutenção da taxa em 8% ao ano.

Fonte: g1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *