Economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2019, pela primeira vez, para um patamar abaixo da marca de 2%.

As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Para o crescimento do PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 2% para 1,98% na semana passada. Foi a quinta queda seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na semana passada, o próprio Banco Central estimou uma expansão de 2% para a economia brasileira neste ano. Na última revisão do orçamento deste ano, o Ministério da Economia projetou um crescimento de 2,2% para 2019.

A revisão na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano foi feita após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia recuou de 2,78% para 2,75%. Nesse caso, foi a segunda queda seguida do indicador.

Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.

Inflação

Para 2019, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de inflação estável em 3,89%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central, de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Fonte: G1

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