
Pessoas que sofrem do mal de Alzheimer podem não ter “perdido” a memória e ter apenas dificuldade para recuperá-la. É o que sugerem pesquisadores ontem (16) revelaram a possibilidade de um tratamento que pode algum dia curar os estragos da demência.
O prêmio Nobel Susumu Tonegawa afirmou que estudos realizados em ratos mostram que estimulando áreas específicas do cérebro com luz azul, os cientistas podem conseguir que os animais lembrem experiências às quais não conseguiam ter acesso antes. Os resultados fornecem algumas das primeiras evidências de que a doença de Alzheimer não destrói memórias específicas, mas as torna inacessíveis.
A pesquisa, patrocinada pelo Centro RIKEN-MIT para Genética de Circuitos Neurais, é a primeira a mostrar que o problema não é a memória, mas sua recuperação, disse o centro com sede no Japão.