Onda de calor e calor intenso — Foto: Arte/g1
Onda de calor e calor intenso — Foto: Arte/g1

No segundo dia da nova onda de calor que atinge o Brasil, as máximas devem ultrapassar os 30°C em boa parte dos estados atingidos pelo fenômeno. No Rio de Janeiro, por exemplo, a temperatura pode chegar a 39°C.

A onda deve durar ao menos até dia 21 de fevereiro e a previsão é que algumas regiões tenham marcas até 7°C acima do esperado para o mês de fevereiro.

➡️Para ser caracterizada como onda de calor, as temperaturas precisam se manter 5°C acima da média por pelo menos cinco dias consecutivos.

Dessa vez, o fenômeno deve afetar boa parte do Sudeste, parte do Centro-oeste e parte do Nordeste.

Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, comenta que as temperaturas devem aumentar com o passar dos dias.

“Provavelmente entre domingo e segunda teremos o dia mais quente. Mas cada lugar pode ter um pico diferente”, comenta o meteorologista.

 

O fenômeno é consequência de um bloqueio atmosférico se instalou instalar na região central do país.

Os bloqueios atmosféricos são sistemas de alta pressão que se estabelecem em níveis médios da atmosfera e intensificam a circulação do ar de cima para baixo. Esses fenômenos favorecem o aumento das temperaturas e impedem a formação de grandes nuvens de chuva.

Maiores temperaturas do ano

A sequência extensa de dias de calor deve fazer com que algumas capitais registrem as maiores temperaturas do ano.

No Sudeste, por exemplo, todas as capitais têm chance de atingir o recorde de calor para 2025 ao longa da semana, de acordo com a Climatempo.

Até o momento, as capitais da região têm as seguintes marcas de temperatura mais alta no ano:

  • São Paulo: 33,9 °C – 22/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Rio de Janeiro: 38,7 °C – 20 e 21/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Vitória: 36,2 °C – 21/01 – (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)
  • Belo Horizonte: 34,4 °C – 21/01- (recorde de calor para 2025 e para o verão 24/25)

Além das altas temperaturas, Luengo comenta que as chuvas tendem a ser bem mais isoladas neste período.

“A chuva durante a onda de calor é a chuva convectiva, que se forma por causa do calor e da umidade e acontece de forma mais isolada. Não vai ser aquela chuva muito abrangente e generalizada”, detalha.

 

O meteorologista ainda destaca que o estado de São Paulo pode ser um dos locais com mais chuva, mas sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e Mato Grosso do Sul também podem ter pancadas.

Fonte: G1

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