Manifestantes fazem protesto na Avenida Paulista na tarde dessa sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência e cortes de verbas da educação. Parte do transporte público da cidade está paralisado nesta sexta também em protesto contra o texto que muda as aposentadorias.
Inicialmente, um grupo ocupou todas as faixas da Avenida em frente ao Masp, no sentido Consolação, e outro se concentrou em frente à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), no sentido Paraíso. A via foi completamente fechada nos dois sentidos às 16h16. Às 18h30, os manifestantes ocuparam 11 quarteirões entre a Rua da Consolação e a Rua Brigadeiro Luís Antônio.
Os manifestantes levam uma grande faixa com a frase “Fora Bolsonaro”. No fim da tarde, um grupo organizou uma partida de futebol que era arbitrada por um manifestante que representava o juiz Sérgio Moro.
Segundo líderes da manifestação, as centrais sindicais, que costumam levar trios elétricos para atos na Avenida Paulista, não contrataram os veículos desta vez porque foram multados em R$ 5,5 mil reais no último protesto. Durante o anúncio, feito no microfone, não foi detalhado o dia em que foram multados e nem por qual protesto.
A paralisação contra a reforma da Previdência foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). A organização pediu que os trabalhadores dos meios de transporte paralisassem as atividades mesmo após liminares na Justiça para a manutenção do serviço.
“A população entendeu que queremos mais empregos, queremos nos aposentar e ter mais universidades e vamos marcar uma nova greve ainda mais forte”, declarou.
Fonte: G1
