MAIS MÉDICOS? –

A ilha de Cuba, no Caribe, em 1514, foi descoberta pelos colonizadores espanhóis cuja capital Havana foi denominada de Villa de San Cristóbal de la Habana, mais tarde presidida pelo ditador Fulgêncio Batista, que a transformou num polo de corrupção, de drogas e de prostituição.

Em substituição, opôs-se, em janeiro de 1959, mais um ditador – Fidel Castro-, criador do Partido Comunista Cubano, cuja dinastia mandamental, continua até nossos dias, vinculado à China e Rússia, ideologicamente.

Encravado neste contexto insular encontra-se o território de Guantánamo, fruto de arrendamento territorial perpétuo de Cuba aos Estados Unidos da América do Norte, desde idos de 1903, responsável pela U.S. Naval Base Guantánamo Bay, transformado em presídio internacional privado (Guantánamo Bay Detention Camp), onde se encontram presos terroristas internacionais, decorrentes das guerras contra o Afeganistão e Iraque.

Key West, na Flórida, dista parcos 150 kms. de Cuba, a representar a ilha caribenha um enclave geopolítico mundial do comunismo internacional, propugnado pela Komintern (Communist International), organização criada por Vladimir Lenin, ora desenvolvida pelo Fórum de São Paulo, que visa a implantação de seu ideário na América Latina, face a queda do Muro de Berlim.
Eis os fatos e a realidade contemporânea.

O Programa Mais Médicos, desenvolvido pela Sociedad Mercantil Comercializadora de Servícios Médicos Cubanos S.A., é apenas uma ponta deste iceberg ideológico, gestado pela OMS e representado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que rege o Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil.
Durante o governo da senhora Dilma Vana Roussef, sucessora do sindicalista Lula Inácio da Silva, incentivadores do predito Fórum, foi celebrado acordo prestacional médico com o Brasil, assim descrito pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Direito e Bioética, doutor Raul Canal:

“Todavia não era esse o objetivo do programa. O propósito era meramente político e ideológico. Tanto é que dos mais de 18.000 médicos recrutados na primeira fase do programa, mais de 14.000 vieram da ilha da família Castro. O governo brasileiro poderia ter lançado mão de outro recurso. Tínhamos, à época, mais de 17.000 médicos brasileiros desempregados.”

“Foram transferidos ao longo dos cinco anos do programa mais de sete bilhões de dólares para a ilha caribenha.
A atual Suprema Corte do país, suscitada a questão da revalidação funcional, exigida no mundo, entendeu ser dispensável no Brasil, permitindo que a Medicina fosse exercida de forma esdrúxula e incongruente, ferindo ditames basilares da Saúde Pública, coonestando interesses ideológicos. Uma afronta jurídica!

O livro – MAIS MÉDICOS? -, editado antes da posse do atual mandatário brasileiro, oferece aos ledores, sem rumores político-ideológicos, de forma imparcial jornalisticamente, a realidade mercadológica deste projeto que gerou distorções na Saúde Médica da nação.

Leiam e verão análises de Raul Canal, Presidente da Anadem e de Ognev Cousac, este último Presidente da Associação Médica de Brasília.

Estejam informados!

 

 

 

 

 

José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília

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